Acabo de assistir um vídeo na qual se faz um resumo interessante entre duas teorias antagônicas relativas ao universo físico, apresenta-se uma explicação da teoria das cordas, na qual finalmente entendi o papo sobre a "vibração" como elemento de manifestação das "cordas" que sustentariam as manifestações das partículas fundamentais, e que nesta teoria estaria inserido a teoria do big bang, ou teoria da inflação cósmica.
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
ALGUMAS TEOLOGIAS QUE SE DIZEM TEORIAS CIENTÍFICAS.
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
Cristo é Deus!
"Cristo é Deus!", esta frase é até os dias de hoje motivo de escândalo, pois o Caminho, a Verdade e a Vida, conforme o sentido comum de um mundo envolto pelas necessidades diárias, e imerso em sentimentos de urgência e inveja, é em certo sentido a marca de todos os tempos, este é o mundo!
O fato de um homem pobre e desgarrado dos poderes sociais e políticos jamais poderia ser honrado como o Homem, quando Deus se fez carne foi uma espécie de anticlímax mitológico em sua manifestação histórica, e é esta História que revivemos na missa, uma história sagrada fundada numa existência humilde, mas eterna.
O jogo existencial presente nessa realidade é que o evangelho é totalmente exotérico pois seu esoterismo é algo público, nada foi escondido, tudo foi revelado, mas trata-se de um testemunho legado pela tradição que necessita da constante vigilância, pois trata de uma realidade absoluta que não diz respeito ao mundo, esse é o maior dos escândalos.
Ao mesmo tempo em que cada cristão está diante do absoluto ele também tem que atender às demandas profanas, este é o equilíbrio que nos mantém sempre perto da queda, uma vez que ao contrário de estarmos contemplando o abismo, na verdade estamos já no fundo desse mesmo abismo, buscando vislumbrar o cume entre as nuvens
sábado, 13 de abril de 2019
O SÍMBOLO DA DOR E OUTRAS DORES
domingo, 15 de abril de 2018
A VERDADE METAFÍSICA QUE SE FEZ CARNE
Imagem extraída da página Cooperatoris Veritatis |
Rousseau fez um grande mal à psique da modernidade ao afirmar que bondade é natural à animalidade!
"1 1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. 2. Ele estava no princípio junto de Deus. 3. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. 4. Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. 5. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam."
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
O MITO DO HERÓI E JAIR BOLSONARO
O herói trágico, nas narrativas antigas, é a vítima sacrificial eleita pela fatalidade, que mesmo inocente de culpa e dolo aceita sua condenação, pois nem o herói é capaz de perceber-se fora da lei do eterno retorno mitológico da violência sagrada tão forte na cosmovisão pré-cristã.
O herói, após a instauração da percepção cristã da realidade, foi reconhecido como uma vítima da injustiça do sacrifício em nome da necessidade de se aplacar a violência social, o herói foi rebatizado de vítima inocente, mártir, e dependendo das circunstâncias pode ser reconhecido como um santo.
Werner Nabiça Coêlho - 17.08.2017
MINHA DEFINIÇÃO DE DIREITA POLÍTICA
Observe-se que a luta não é pela "direita", mas, sim, pela preservação de instituições e valores morais que permitem uma vida livre.
Werner Nabiça Coêlho - 17/08/2017
sábado, 20 de maio de 2017
AFORISMOS: VIDA INTERIOR E PARTÍCULAS
Por mais que haja indícios de tais objetos físicos, os mesmos são elementos parciais, parcialmente detectáveis, que se encontram inseridos no contínuo, não são apartados de fato, mas somente são abstraídos com base no corte metodológico científico.
Há uma gama muito grande de objetos e fenômenos cuja realidade escapa à pesquisa.
AFORISMOS: A ARTE DO DIREITO
Ao fim e ao cabo o direito é o que os homens, justos ou injustos, fazem-no ser.
O direito como algo que produz resultados práticos (poiéticos) é operado pelo uso da força, com base num certo grau de legitimidade social, é como uma arma, pode ser usada para o bem ou para o mal.
O direito é nada mais nada menos que uma manifestação da natureza humana segundo um foco comportamental e normativo.
O direito é a arte de domar a violência que habita dentro e d'entre nós.
Somos violentos, desejamos a violência, mas nos foi revelado que este é o caminho do erro, o esforço de seguir o caminho reto implica no sacrifício da própria violência, esta é a renúncia ao pecado, ao prazer da violência, à satisfação da vingança.
Por natureza somos violentos, adoradores potenciais de satanás, mas nosso espírito tem uma estranha tendência para a ordem, um dom capaz de captar o divino em meio ao caos, e com Cristo nos evadimos das trevas da vingança.
Posso afirmar que o bem é um potencial virtual não atual, cuja realidade é fruto de um processo laborioso, consciente e custoso.
Lei, mortalidade e livre arbítrio são alguns dos termos metafísicos que somos capazes de gerenciar no cotidiano jurídico.
O dom que nos foi concedido, a liberdade, pode ser perdido pelo uso da própria liberdade, é a parábola dos talentos que melhor expressa isso.
O positivismo farisaico é a versão primeva do satanismo politicamente correto, que subverte a virtude da justiça em tirania cega.
O conceito de direito natural... está aí um ponto discutível, podemos chamar de direito sobrenatural, por ser eterno, pois o nosso acesso aos princípios racionais é uma forma de presentificação da idéia que o espírito e o intelecto apreendem desde cima.
Papo de jurista: a lei precisa ser interpretada, as ferramentas conceituais que permitem a interpretação compõem a hermenêutica, com Cristo a misericórdia vem como a boa nova que introduz o elemento providencial do perdão como parte da técnica de julgamento, com Cristo o amor funda o juízo, não mais uma vingança à moda da lei de talião.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
REFLEXÕES SOBRE A TEORIA MIMÉTICA DE RENÉ GIRARD
A comunicação não escrita, ou melhor dizendo, a comunicação oral, é uma das fontes primordiais do conhecimento religioso, mas não é o seu pressuposto, a própria fala foi criada e conformada pela religião.
O marco teórico presente na teoria mimética, desenvolvida por René Girard é um adequado referencial explicativo para o fenômeno religioso, e, por tabela, serve para descrever a própria constituição da linguagem humana que necessitou transitar da fase pré-verbal para a expressão verbal.
Os dados que se originam da pesquisa mimética demonstram que foi a Religião que criou o homem, pois foi com o ritual religioso que se constituiu a própria fala.
Ocorre que as religiões arcaicas são essencialmente vitimárias e sacrificiais, e, neste ponto está a origem do conceito de pecado original, pois a sociedade foi erigida sobre uma montanha de vítimas sacrificadas.
A revelação cristã demonstrou que não podemos prosseguir nesse processo de sacrificar o próximo, pois revelou-se que a vítima é inocente, e Cristo é por isso a vítima perfeita, que causa a destruição das religiões arcaicas e seus mitos, pois os mitos mentem ao atribuir a culpa à vítima, e o Deus vivo revela que é mais sagrado poupar a vítima inocente, do que realizar o culto da violência.
Werner Nabiça Coêlho - 21/10/2016