domingo, 2 de abril de 2023

VELHAS MENTIRAS E SUA ATUAL REVELAÇÃO.





Hoje é um dia na qual o meu chapéu de alumínio está captando a articulação entre o evento pandêmico de 2019 e a moeda comum do BRICS em 2023, sendo que tudo começou a ser planejado desde 1958, conforme noticiado por Anatoliy Golitsyn, que descreve em sua obra "Meias verdades, velhas mentiras" (2018) como os soviéticos começaram a projetar este nosso mundo atual quando "a liderança soviética deu destaque especial à coexistência pacífica" (p. 170) ao mesmo tempo em que houve o "restabelecimento, após 1958, de um corpo central perceptível, análogo ao Comintern ou Cominform, para coordenar o movimento e o bloco comunista" (p. 377) por meio de uma série de reuniões dos primeiros secretários dos partidos comunistas e líderes dos governos dos blocos iniciadas em maio de 1958 (p. 379), sendo que dentro deste jogo de simulação e engano que sempre foi a marca do movimento comunista temos o fato de que a China e a URSS nunca estiveram em um real conflito, mas que tudo foi um engano, pois o "manifesto do Congresso dos Oitenta de Um Partidos sublinhou especificamente que um Ocidente esperançoso de assistir um cisma no bloco estaria fadado a decepcionar-se. Ao assiná-lo, os chineses endossaram a inclusão da coexistência pacífica entre as opções táticas da nova política de longo alcance" (p. 217), congresso ocorrido em novembro de 1960, após tais arranjos o governo soviética começou a alimentar um suposto contraste ideológico de revisionista e moderado em comparação com o stalinismo chinês a contar de 1961, fato este que alimentou o "interesse do Ocidente por rupturas no mundo comunista" (p. 198).


Colocado o cenário acima descrito, alimentou-se uma política internacional que culminou em uma política de fortes investimentos na China a contar de 1973, após o a morte de Mao, como se fosse uma forma de aprofundar a cisão dentro do bloco comunista, o que aparentemente funcionou quando houve a queda da URSS e, após isso, houve uma corrida para o Ocidente aproveitar-se da mão de obra barata chinesa como forma de estimular a "democracia" por meio do desenvolvimento econômico.


Enquanto isso a Rússia a contar de 1991 passou por uma nova versão de uma "Nova Política Econômica" (NEP), reestruturou seu parque industrial e desenvolveu sua vocação de fornecedor de matérias primas e energia, insumos que a China não possui em abundância, e, agora, passadas tantas décadas, temos uma superpotência industrial e uma superpotência mineral e agrícola, e ambas são superpotências militares e tecnológicas, que agora se unem para criar uma espécie de novo bloco econômico com direito a moeda única a ser adotada agora em agosto de 2023.


Mas, onde entra a pandemia de 2019 e a atual moeda única proposta pelo BRICS?


Neste ponto sou um mero autor de especulações opinativas, primeiro observo que a abreviatura "BRICS" carrega uma certa ironia por ser de pronúncia parecida com a palavra tijolo em inglês (brick), e a concepção dessa organização é essencialmente a projeção de "soft power" (poder suave) da China e da Rússia, e ambos, ao longo dos anos têm articulado relações cada vez mais íntimas com os países do continente africano, com os países da bacia do Oceano Pacífico, etc.


Também teço uma hipótese especulativa que agentes de influência da China/Rússia estão atuando na política das nações ocidentais, inclusive, assumindo seus governos, promovendo políticas totalmente contraditórias com a manutenção do poder nacional, com desindustrialização progressiva, destruição da capacidade produtiva da agricultura e da pecuária, desarticulação das cadeias de produção energética que possibilitam a autossuficiência necessária para sustentar a produção industrial e o bem estar da população.


Daí vem a catástrofe pandêmica, sobretudo uma tragédia na qual a capacidade de percepção racional da realidade foi ignorada, na qual a síndrome de pânico mundial foi mais letal que a própria doença, contexto que permitiu a adoção de métodos tirânicos e ditatoriais que revogaram todas as garantias individuais do dia para a noite, e que entre outras desgraças, acelerou a autodestruição das moedas circulantes no Ocidente, e no longo prazo destruiu as cadeias logísticas, sendo que em sincronia com esse contexto houve o início de uma guerra mundial informal entre o G7 e a Rússia.


Ora, qualquer guerra é uma forma excelente de causar grandes déficits orçamentários, a guerra também é um teste das capacidades de mobilização nacional ou de seu fracasso iminente, e, em meio à guerra são necessariamente definidos os polos em disputa, e, normalmente quem tem mais população, mais recursos e mais fábricas tem o maior potencial militar para a obtenção da vitória.


Agora, estamos diante de um contexto na qual os tijolos de uma nova ordem mundial estão sendo amontoados diante de nossos olhos, uma aliança entre potências imperiais cujo "soft power" em pouco tempo revelar-se-á um poder não tão leve.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

A TEORIA PURA DO DIREITO É LINGUAGEM MITO-POÉTICA PURA.


Existem muitas palavras mágicas na linguagem corrente no meio jurídico, palavras com elevada carga simbólica, palavras que servem para justificar quase qualquer coisa, entre tais considero que "teoria pura do direito" e "norma hipotética fundamental" são termos de "alta magia".

Hans Kelsen, o grande mago das ciências ocultas do direito, um dia sonhou com um mundo ideal, um mundo platônico de formas ideais, todavia não seriam formas à moda platônica, cuja filosofia definiu que o mundo das formas contém as verdadeiras realidades relacionadas às efêmeras realidades concretas de nosso mundo contingente, o que Kelsen sonhou foi um mundo de "formas superiores", pois, afinal, se o direito é composto de regramentos de relações humanas, mas a teoria pura proposta por Kelsen que estuda tais regras se preocupa somente com os textos puros, e as relações formais entre tais textos, sem contaminação do elemento "humano", ou seja, sem considerações sobre a origem politica de tais normas, então o mundo puro das normas é um mundo em que a vida humana morreu e padece de sentido.

Há um sentido de pureza ritual do culto á norma, erige-se um deus do direito, um deus impessoal e amoral, um deus neutro e científico, cujo nome é norma hipotética fundamental, este ser de luz intelectual, que não existe no tempo e no espaço, que é pura forma que se conforma como puro texto criador de uma nova ordem jurídica, cujo filho mais velho é o poder constituinte originário e o filho caçula é o poder constituinte derivado, que engendram e organizam uma cosmovisão pura do direito na qual a lei é o símbolo de toda a ordem cósmica de um mundo ideal de relações jurídicas.

A teoria pura do direito é um símbolo que representa um mundo ideal de normas perfeitas uma vez que não são mais associadas aos impuros seres humanos, é o mundo como idéia do direito, é uma teoria ideal do direito, uma teoria divina do direito, uma teoria teórica do direito, que por sua vez cria um símbolo da criação na forma de uma hipótese abstrata de criação de um mundo à parte da realidade concreta, para, assim, fundamentar a existência de um mundo normativo autônomo.

Então temos o deus da norma hipotética fundamental que magicamente diz: faça-se a constituição e obedeça-a!

Outra possível designação para palavras mágicas denomina-se poesia, pois a linguagem poética é o reino do encanto da imaginação selvagem e desmedida, o reino de todas as possibilidades, a realidade do pensamento na qual tudo é possível ser construído por sobre areia, nuvens e ar, a partir da linguagem poética conformam-se mitos, sonhos, ideais, divagações e desejos, sobretudo desejos, e, fatalmente, desejos de poder, e, necessariamente tragédias pela luta do poder, e que melhor fundamento para o poder absoluto que a idéia de um direito puro, técnico, formal que pode ser feio, mas que sempre poderá fundamentar qualquer coisa sob a desculpa infernal de que se "estava cumprindo ordens".
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domingo, 15 de janeiro de 2023

CONCEITO, TEORIA, HIPÓTESE E TESE, PALAVRAS E MAIS PALAVRAS




Palavras são ferramentas de comunicação polissêmicas, cada palavra está atrelada a algum significado que lhe é atribuído para servir de suporte linguístico a algum fenômeno, físico ou mental, a ser descrito, isto é o que chamamos de definição.

Quando uma definição é suficientemente elaborada em relação a um determinado objeto, descrevendo seu gênero próximo e sua diferença específica, segundo a ótica aristotélica, teremos um conceito de tal coisa.

Portanto, um conceito é uma descrição cuja definição abarca algum fenômeno objeto de estudo, logo, considerando-se que o conceito de teoria está relacionado etimologicamente ao ato de testemunhar uma realidade (grego theōría,as 'ação de observar, examinar'), originalmente, "teoria" é o mesmo que "testemunho", então, uma boa teoria é um bom relato de uma dada realidade, é algo que serve de instrumento de percepção, preparação e previsão, uma boa teoria é um bom conhecimento, é a própria "ciência" de um fato.

Ou seja, uma boa teoria demonstra um fato cientificamente apurado.

Prosseguindo-se em busca de outras definições conceituais como as de "tese" e "hipótese", temos que a mente humana é muito rica e imaginativa, e quando desenvolve-se um constante exercício imaginativo que lança a mente na busca de explicações possíveis para determinados eventos ainda não totalmente compreendidos, a imaginação humana é capaz de criar cenários possíveis para servir de explicação possível a este ou àquele fato observado, ou somente imaginado, quando estamos trabalhando este tipo de investigação que tenta antecipar resultados possíveis, temos a definição de uma hipótese, que entendo ser um exercício mental de criação de possíveis teorias explicativas de um determinado fenômeno.

Quando uma hipótese passa a ser investigada de forma sistemática teremos a defesa de uma tese, que pode ser confirmada ou refutada, em caso de confirmação teremos uma boa teoria, em caso de refutação teremos uma ficção científica.


Werner Nabiça Coêlho.

domingo, 24 de julho de 2022

UMA NOTA SOBRE O DESIGN INTELIGENTE

O criacionismo está matematicamente provado pela teoria científica do desenho inteligente (Design Inteligente), pois é estatisticamente impossível que a complexidade do projeto de cada elemento dos seres vivos, e mesmo o grau de perfeição da realidade que possibilita a vida em nosso meio ambiente cósmico sem a intervenção de uma inteligência absoluta que estruture previamente todo o que vemos e sentimos desde um nível molecular até o nível da manifestação concreta que nossos sentidos apuram a cada momento.

Referência:

https://www.tdibrasil.com/academia/textos/?fbclid=IwAR23fqfv26fLWQ07U7gfPs4sfSEXney0jSMbrxbL_5hrpR5RldFUQ4WHrEg

RESPONDENDO AO MEME ENVIADO POR UM AMIGO






Prezado amigo!

Quando tratamos de responder afirmações muito genéricas, as respostas costumam ser imprecisas, portanto, vamos para a técnica das distinções para isolar os problemas em debate:

Quando a questão é relacionada a vacinas experimentais, ou seja, medicamentos sem prova científica de eficácia previamente estabelecida, com bulas que relatam infinidade de efeitos adversos, principalmente de natureza trombótica e neurológica, tais medicamentes tendem a causar muitas mortes que podem eventualmente ultrapassar os limites razoáveis. Logo, trata-se de medicamento cuja aplicação é contrária ao princípio da beneficência (01), por eventualmente causar mais males que benesses, uma vez deveria ter sido promovida a adoção de remédios consagrados pelo tempo, e por inúmeros estudos que são comprovadamente eficazes, enquanto tais vacinas prosseguissem em sua fase de experimentação e aprovação.

Quanto à temática da terra ser plana, ou mesmo se nossa realidade é geocêntrica, são assuntos interessantes, mas, em última instância uma matéria que pouco me apraz discutir, mas tem um argumento que acho desafiador relacionado à dinâmica dos líquidos, consistente no fato de que a água se mantém nivelada em qualquer lugar do mundo, afinal todo pedreiro tem aquele medidor de nível que serve para confirmar o alinhamento da obra com base no comportamento da água que simula uma reta perfeita análoga ao alinhamento da água observada no horizonte, mas fora esta curiosidade, é um tema que não está no centro de meus interesses.

No que diz respeito às teorias da evolução, e aí incluo a teoria da seleção natural, quando estudamos história, paleontologia, arqueologia e outras ciências que observam fatos do passado, não observamos a existência de evolução no sentido moderno da palavra, o que temos é a prova da existência de um Ato de Criação, na qual diante de tanta perfeição observamos que as criaturas passam por ciclos constantes de crescimento e morte, desenvolvimento e decadência.

É muito recorrente observarmos, por exemplo, que as descobertas relacionadas ao período cambriano havia uma diversidade infinitamente maior de espécies que nos períodos posteriores.

O senso comum que construí com base na literatura milenar, seja grega, seja judaica, seja indiana, chinesa, etc., demonstra que o homem sempre sendo o mesmo, um ser cheio de dúvidas sobre o dia de amanhã, cujas relações pessoais e familiares se replicam numa busca por sonhos realizáveis ou fantasiosos, sempre manifestando potencialidade inata seja para a violência ou para ascensão à sabedoria do perdão.

Para mim os conceitos tanto de evolução quanto de seleção das espécies são as formas teóricas e ideológicas que possibilitaram a criação de políticas tanto de viés comunista/socialista quanto nazista.

O racismo foi criado por Gobineau (02) em meados do séc. XIX exatamente em consequência das doidices ideológicas em vigor num tempo na qual o imperialismo europeu havia convencido os senhores do mundo de então de uma superioridade cultural e mesmo biológica por sobre os povos dominados, a ciência oficializada desde então tem sido utilizada como instrumento de dominação e espoliação, e mesmo para permitir a justificação do extermínio de povos e nações.

E, ao fim, deixo meu agradecimento pela oportunidade de tecer tais considerações.

Notas:


EVOLUCIONISMO CEGO, SELECIONISMO NATURALISTA ALEATÓRIO E CRIACIONISMO INTELIGENTE

Não existe evolução ou seleção natural "criadoras", quando muito são causas segundas subordinadas á causa primeira, numa linguagem aristotélica, talvez possamos afirmar que estas são causas de "destruição" seletiva ou evolutiva num sentido bruto da palavra.

Da mesma forma que criadores de animais selecionam e evoluem linhagens com certas características passíveis de manipulação por meio de cruzamentos genéticos ou mesmo de manipulação de DNA, mas não são sistemas criadores no sentido existencial desde o nada.

Por falar em causa primeira e causa segunda, também temos a matéria primeira e a matéria segunda, afirmamos que Deus é a causa primeira que gera a matéria primeira, que numa linguagem platônica é o mundo das idéias primeiras, modelos arquetípicos que são projetados na mente divina, que servem de modelo para replicação na própria conformação de cada aspecto da realidade física e/ou concreta.

Neste ponto me socorro de Wolfgang Smith (01) que constatou que os fenômenos analisados pelos experimentos da física quântica ao serem objeto de interpretação com base na metafísica clássica permite a definição do conceito de causalidade vertical.

O que é testemunhado nos experimento da física quântica, quando é constatado o decaimento de estado, quando o objeto físico sai da condição de indeterminação onda/partícula e adquire uma forma detectável de forma definida, então estamos observando a manifestação de uma matéria segunda informe sendo submetida a uma causalidade vertical, na qual a forma eterna oriunda da mente de Deus incorpora-se como realidade física e manifesta-se como um ato que é continuidade da Criação.

Em suma, se adotamos uma metafísica de base aristotélica é bem mais fácil de se compreender a intuição de diversos cientistas da física no sentido de que a realidade permanece em constante criação (02).




Notas:








(02) “Criação não terminou, o mundo acontece de uma forma nova a cada momento” (DÜRR, Hans-Peter. Da ciência à ética: a física moderna e a responsabilidade do cientista; tradução de Lumir Nahodil. – 1.ed. Lisboa: Instituto Piaget, 1999, p. 47).

quarta-feira, 14 de julho de 2021

UM INFIEL PERANTE O ESTADO-iGREJA




Existem três conceitos centrais no pensamento gramsciano, que são:


a) o "intelectual orgânico" que é qualquer pessoa com influência política e social que seja capaz de converter novos fiéis para a "verdade" do socialismo-comunismo;

b) a "hegemonia" que é o resultado da expansão da fé do socialismo-comunismo, por meio de seus apóstolos "intelectuais orgânicos", ou seja, é o resultada da execução de um projeto que finaliza expandir a influência do pensamento socialista, ao ponto de submergir a sociedade na linguagem politicamente correta de viés socialista-comunista, cria-se a polícia do pensamento, estabelece-se e consolida-se a formação cultural de um povo para somente de pensar da forma permitida pela hegemonia social-comuna;

c) em consequência do apostolado orgânico da revolução cultural, que estabelece uma hegemonia da política de esquerda, que por sua vez só permite o debate dentro do universo socialista, então, teremos o Estado-igreja (deixo o segundo termo em minúscula para não equiparar a macaquice esquerdista com a Santa Madre Igreja), fenômeno que no Brasil foi extremamente acelerado no interregno entre entre 1985 e 2018, ao ponto que foi consolidada uma hegemonia da política de viés esquerdista, que por muito pouco nos lança na etapa final e violenta da revolução comunista.

O Estado-igreja, cujo dogma é a fé politicamente correta do socialismo-comunismo, só permite a existência da "direita permitida", ou seja, a direita da esquerda representada por socialistas moderados ou social democratas ao estilo do PSDB.

Daí, em 2018 ocorreram eleições e desde 2019 surgiu um anátema, uma blasfêmia que desde então vem abalando as fundações do Estado-igreja, afinal, o quão absurdo é haver uma "polarização" no universo regido pela hegemonia da fé comuno-social?!

Por sinal, a comunidade dos fiéis da política-correta, que agora pede a fogueira contra os infratores, que promovem a demonizada "polarização", são identificados na teoria de Antônio Gramsci com o termo representantes da "sociedade civil" (1), ou seja, aqueles que possuem permissão para ter a "liberdade de expressão" ou, pior, a "liberdade de imprensa".

O Estado-igreja, uma representação do inferno na Terra, está abalado, e os seus apóstolos social-corretos estão rugindo e rangendo dentes a cada vez que o nome de Deus é proferido por aquele governante que possui Messias no nome, e tem sido muito mal educado conforme os padrões politicamente permitidos.

(1) Gramsci traduz na antítese sociedade civil/sociedade política uma outra grande antítese histórica, a que se dá entre a Igreja (e, em sentido lato, a Igreja moderna é o partido) e Estado. Por isso, quando fala de absorção da sociedade política na sociedade civil, ele pretende referir-se não ao movimento histórico global, mas somente ao que ocorre no interior da superestrutura, a qual é condicionado por sua vez - e em última instância - pela modificação da estrutura: temos, portanto, absorção da sociedade política na sociedade civil, mas, ao mesmo tempo, transformação da estrutura econômica dialeticamente ligada à transformação da sociedade civil." (Norberto Bobbio, O conceito de sociedade civil, original italiano: Gramsci e la concezione della societá civile, Edições Graal Ltda., Rio de Janeiro, 1994. 51-2)