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domingo, 24 de julho de 2022

RESPONDENDO AO MEME ENVIADO POR UM AMIGO






Prezado amigo!

Quando tratamos de responder afirmações muito genéricas, as respostas costumam ser imprecisas, portanto, vamos para a técnica das distinções para isolar os problemas em debate:

Quando a questão é relacionada a vacinas experimentais, ou seja, medicamentos sem prova científica de eficácia previamente estabelecida, com bulas que relatam infinidade de efeitos adversos, principalmente de natureza trombótica e neurológica, tais medicamentes tendem a causar muitas mortes que podem eventualmente ultrapassar os limites razoáveis. Logo, trata-se de medicamento cuja aplicação é contrária ao princípio da beneficência (01), por eventualmente causar mais males que benesses, uma vez deveria ter sido promovida a adoção de remédios consagrados pelo tempo, e por inúmeros estudos que são comprovadamente eficazes, enquanto tais vacinas prosseguissem em sua fase de experimentação e aprovação.

Quanto à temática da terra ser plana, ou mesmo se nossa realidade é geocêntrica, são assuntos interessantes, mas, em última instância uma matéria que pouco me apraz discutir, mas tem um argumento que acho desafiador relacionado à dinâmica dos líquidos, consistente no fato de que a água se mantém nivelada em qualquer lugar do mundo, afinal todo pedreiro tem aquele medidor de nível que serve para confirmar o alinhamento da obra com base no comportamento da água que simula uma reta perfeita análoga ao alinhamento da água observada no horizonte, mas fora esta curiosidade, é um tema que não está no centro de meus interesses.

No que diz respeito às teorias da evolução, e aí incluo a teoria da seleção natural, quando estudamos história, paleontologia, arqueologia e outras ciências que observam fatos do passado, não observamos a existência de evolução no sentido moderno da palavra, o que temos é a prova da existência de um Ato de Criação, na qual diante de tanta perfeição observamos que as criaturas passam por ciclos constantes de crescimento e morte, desenvolvimento e decadência.

É muito recorrente observarmos, por exemplo, que as descobertas relacionadas ao período cambriano havia uma diversidade infinitamente maior de espécies que nos períodos posteriores.

O senso comum que construí com base na literatura milenar, seja grega, seja judaica, seja indiana, chinesa, etc., demonstra que o homem sempre sendo o mesmo, um ser cheio de dúvidas sobre o dia de amanhã, cujas relações pessoais e familiares se replicam numa busca por sonhos realizáveis ou fantasiosos, sempre manifestando potencialidade inata seja para a violência ou para ascensão à sabedoria do perdão.

Para mim os conceitos tanto de evolução quanto de seleção das espécies são as formas teóricas e ideológicas que possibilitaram a criação de políticas tanto de viés comunista/socialista quanto nazista.

O racismo foi criado por Gobineau (02) em meados do séc. XIX exatamente em consequência das doidices ideológicas em vigor num tempo na qual o imperialismo europeu havia convencido os senhores do mundo de então de uma superioridade cultural e mesmo biológica por sobre os povos dominados, a ciência oficializada desde então tem sido utilizada como instrumento de dominação e espoliação, e mesmo para permitir a justificação do extermínio de povos e nações.

E, ao fim, deixo meu agradecimento pela oportunidade de tecer tais considerações.

Notas:


EVOLUCIONISMO CEGO, SELECIONISMO NATURALISTA ALEATÓRIO E CRIACIONISMO INTELIGENTE

Não existe evolução ou seleção natural "criadoras", quando muito são causas segundas subordinadas á causa primeira, numa linguagem aristotélica, talvez possamos afirmar que estas são causas de "destruição" seletiva ou evolutiva num sentido bruto da palavra.

Da mesma forma que criadores de animais selecionam e evoluem linhagens com certas características passíveis de manipulação por meio de cruzamentos genéticos ou mesmo de manipulação de DNA, mas não são sistemas criadores no sentido existencial desde o nada.

Por falar em causa primeira e causa segunda, também temos a matéria primeira e a matéria segunda, afirmamos que Deus é a causa primeira que gera a matéria primeira, que numa linguagem platônica é o mundo das idéias primeiras, modelos arquetípicos que são projetados na mente divina, que servem de modelo para replicação na própria conformação de cada aspecto da realidade física e/ou concreta.

Neste ponto me socorro de Wolfgang Smith (01) que constatou que os fenômenos analisados pelos experimentos da física quântica ao serem objeto de interpretação com base na metafísica clássica permite a definição do conceito de causalidade vertical.

O que é testemunhado nos experimento da física quântica, quando é constatado o decaimento de estado, quando o objeto físico sai da condição de indeterminação onda/partícula e adquire uma forma detectável de forma definida, então estamos observando a manifestação de uma matéria segunda informe sendo submetida a uma causalidade vertical, na qual a forma eterna oriunda da mente de Deus incorpora-se como realidade física e manifesta-se como um ato que é continuidade da Criação.

Em suma, se adotamos uma metafísica de base aristotélica é bem mais fácil de se compreender a intuição de diversos cientistas da física no sentido de que a realidade permanece em constante criação (02).




Notas:








(02) “Criação não terminou, o mundo acontece de uma forma nova a cada momento” (DÜRR, Hans-Peter. Da ciência à ética: a física moderna e a responsabilidade do cientista; tradução de Lumir Nahodil. – 1.ed. Lisboa: Instituto Piaget, 1999, p. 47).

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

CHARLES DARWIN E OS PODERES DAS FORMAS ATRIBUIDAS PELO CRIADOR




A natureza produz alguma engenharia por si própria?

Quem realizaria o controle de qualidade?

Há um senso comum em vigor, que considera a realidade da natureza como um conjunto de sistemas nivelados por baixo, e, um bom exemplo desta proposição de "democracia da natureza", é a defesa intransigente da teoria da seleção natural ou da evolução (que são coisas distintas, mas aqui falo do senso comum), considerado como um processo cego, sem direção, que não se determina, simplesmente ocorre, e, ainda que a natureza produzisse padrões de design, em suas transformações, não tende necessariamente à perfeição, e, pensar o contrário é considerado uma exposição de "argumento ingênuo".

Bem vindo, caro leitor, ao reino dos argumentos maliciosos (somente pessoas inteligentes e críticas não são ingênuas, tal como Sartre, para quem tudo é feito e pensado de má-fé)!

Minha postura é no sentido da objetividade do real, cuja concreção (cf. Mário Ferreira dos Santos) é indício da existência do próprio Deus, e, assim, esta realidade é o objeto da  ciência, e da filosofia, em seu sentido não-ideológico de pesquisa séria, com base em dados, e na demonstração lógica das teses, teorias e hipóteses, conforme a aplicação do princípio da razão suficiente.

A natureza, na perspectiva moderna, é um conjunto de fenômenos materiais, que por sua vez tendem à entropia.

Por outro lado, na perspectiva filosófica tradicional, a natureza é a matéria segunda submissa às causas formal, material, eficiente e final, frutos da causalidade vertical (causa formal em seu mais alto grau) nos termos propugnados por Wolfgang Smith, com base nos princípios metafísicos reais, tão bem descritos por Aristóteles

O mencionado senso comum que defende a cegueira e aleatoriedade do real, ao considerar o conceito de evolução, necessariamente propõe uma ideia de aperfeiçoamento, que tende para  a aceitação de alguma razão final, uma noção de perfeição, portanto, mesmo que não declarado, há a operação de um princípio metafísico, escondido nas entrelinhas do raciocínio.

O próprio Darwin refere-se ao conceito de "desenho inteligente" ao definir a existência de formas primitivas de seres vivos, criadas por Deus, que precedem a operação do meio ambiente, no processo de seleção natural, quando conclui "A origem das espécies":



"Estas leis, tomadas no seu sentido mais lato, são: a lei do crescimento e reprodução; a lei da hereditariedade que implica quase a lei de reprodução; a lei de variabilidade, resultante da ação direta e indireta das condições de existência, do uso e não uso; a lei da multiplicação das espécies em razão bastante elevada para trazer a luta pela existência,  que  tem  como conseqüência  a  seleção  natural,  que  determina  a  divergência de caracteres, a extinção de formas menos aperfeiçoadas. O resultado direto desta  guerra  da  natureza  que  se  traduz  pela  fome  e  pela  morte,  é,  pois,  o  fato  mais admirável  que  podemos conceber,  a  saber:  a  produção  de  animais  superioresNão há uma verdadeira grandeza nesta forma de considerar a vida, com os seus poderes diversos atribuídos primitivamente pelo Criador a um pequeno número de formas, ou mesmo a uma só? Ora, enquanto que o nosso planeta, obedecendo à lei  fixa  da  gravitação,  continua  a  girar  na  sua  órbita,  uma  quantidade  infinita  de belas  e  admiráveis  formas,  saídas  de  um  começo  tão  simples,  não  têm  cessado de se desenvolver e desenvolvem-se ainda!" (negritos nossos) (CHARLES DARWIN, "A Origem das Espécies", tradução de Joaquim da Mesquita Paul, médico e professor, LELLO & IRMÃO – EDITORES, PORTO. 2003)

Então fica assim, aquela pessoa que se satisfaz com a ideologia naturalista, propugnadora da tese da verdade da "cegueira imperial da natureza", por favor, deixe-me em paz com minha ingenuidade fundada no mundo objetivo e concreto, pois tal pessoa que se funda na "fé naturalista"  está votada a padecer sob as penas do niilismo e do solipsismo, são cegos que se deixam conduzir por outros cegos em um ato de fé na "razão maliciosa".

Referências:

Aristóteles, Metafísica.

Charles Darwin. A Origem das Espécies.

Mário Ferreira dos Santos. Filosofia Concreta.

Wolfgang Smith, O enigma quântico: desvendando a chave oculta.



Belém, Pará, Brasil, Werner Nabiça Coêlho - 21.12.2016


sábado, 12 de novembro de 2016

PETER KREEFT ENSINOU: A EXISTÊNCIA DO MAL REFUTA A TEORIA DA EVOLUÇÃO


...a mesma coisa que parece depor contra Deus

depõe também contra o ateísmo.

A própria existência do mal

prova a existência de Deus.


Eu explico como.

http://veja.abril.com.br/historia/israel/ciencia-teoria-big-bang.shtml

Se não houvesse um Deus,

um criador,

e nenhum ato de criação,

então nós e o nosso mundo

seríamos o que somos 

por simples e mera evolução.


http://mythologian.net/ouroboros-symbol-of-infinity/
E, se não houve nenhum ato de criação,

então o universo sempre existiu,

e não houve o ato inicial.

Mas se o universo tem se expandido 

por um tempo infinito

- e deve ter havido um  tempo infinito 

se não houve início,

um primeiro momento, 

um ato de criação -

então o universo 

já deveria ser perfeito a esta altura.


http://comarte.upf.br/?p=4208
Já houve tempo suficiente

para que a evolução fosse terminada.

Não deveria ter restado nenhum mal.


Gustave Doré, a Floresta dos Suicidas de Dante Alighieri, Inferno (Canto XIII).
De forma que a própria existência do mal,

da imperfeição e do sofrimento no universo

provam que os ateus estão errados 

em relação ao universo.

KREEFT, Peter. Buscar sentido no sofrimento. Tradução de Alexandre Patriarca. São Paulo: Edições Loyola, 1995, p. 40-1.