A natureza produz alguma engenharia por si própria?
Quem realizaria o controle de qualidade?
Há um senso comum em vigor, que considera a realidade da natureza como um conjunto de sistemas nivelados por baixo, e, um bom exemplo desta proposição de "democracia da natureza", é a defesa intransigente da teoria da seleção natural ou da evolução (que são coisas distintas, mas aqui falo do senso comum), considerado como um processo cego, sem direção, que não se determina, simplesmente ocorre, e, ainda que a natureza produzisse padrões de design, em suas transformações, não tende necessariamente à perfeição, e, pensar o contrário é considerado uma exposição de "argumento ingênuo".
Bem vindo, caro leitor, ao reino dos argumentos maliciosos (somente pessoas inteligentes e críticas não são ingênuas, tal como Sartre, para quem tudo é feito e pensado de má-fé)!
Minha postura é no sentido da objetividade do real, cuja concreção (cf. Mário Ferreira dos Santos) é indício da existência do próprio Deus, e, assim, esta realidade é o objeto da ciência, e da filosofia, em seu sentido não-ideológico de pesquisa séria, com base em dados, e na demonstração lógica das teses, teorias e hipóteses, conforme a aplicação do princípio da razão suficiente.
A natureza, na perspectiva moderna, é um conjunto de fenômenos materiais, que por sua vez tendem à entropia.
Por outro lado, na perspectiva filosófica tradicional, a natureza é a matéria segunda submissa às causas formal, material, eficiente e final, frutos da causalidade vertical (causa formal em seu mais alto grau) nos termos propugnados por Wolfgang Smith, com base nos princípios metafísicos reais, tão bem descritos por Aristóteles
O mencionado senso comum que defende a cegueira e aleatoriedade do real, ao considerar o conceito de evolução, necessariamente propõe uma ideia de aperfeiçoamento, que tende para a aceitação de alguma razão final, uma noção de perfeição, portanto, mesmo que não declarado, há a operação de um princípio metafísico, escondido nas entrelinhas do raciocínio.
O próprio Darwin refere-se ao conceito de "desenho inteligente" ao definir a existência de formas primitivas de seres vivos, criadas por Deus, que precedem a operação do meio ambiente, no processo de seleção natural, quando conclui "A origem das espécies":
"Estas leis, tomadas no seu sentido mais lato, são: a lei do crescimento e reprodução; a lei da hereditariedade que implica quase a lei de reprodução; a lei de variabilidade, resultante da ação direta e indireta das condições de existência, do uso e não uso; a lei da multiplicação das espécies em razão bastante elevada para trazer a luta pela existência, que tem como conseqüência a seleção natural, que determina a divergência de caracteres, a extinção de formas menos aperfeiçoadas. O resultado direto desta guerra da natureza que se traduz pela fome e pela morte, é, pois, o fato mais admirável que podemos conceber, a saber: a produção de animais superiores. Não há uma verdadeira grandeza nesta forma de considerar a vida, com os seus poderes diversos atribuídos primitivamente pelo Criador a um pequeno número de formas, ou mesmo a uma só? Ora, enquanto que o nosso planeta, obedecendo à lei fixa da gravitação, continua a girar na sua órbita, uma quantidade infinita de belas e admiráveis formas, saídas de um começo tão simples, não têm cessado de se desenvolver e desenvolvem-se ainda!" (negritos nossos) (CHARLES DARWIN, "A Origem das Espécies", tradução de Joaquim da Mesquita Paul, médico e professor, LELLO & IRMÃO – EDITORES, PORTO. 2003)
Então fica assim, aquela pessoa que se satisfaz com a ideologia naturalista, propugnadora da tese da verdade da "cegueira imperial da natureza", por favor, deixe-me em paz com minha ingenuidade fundada no mundo objetivo e concreto, pois tal pessoa que se funda na "fé naturalista" está votada a padecer sob as penas do niilismo e do solipsismo, são cegos que se deixam conduzir por outros cegos em um ato de fé na "razão maliciosa".
Referências:
Aristóteles, Metafísica.
Charles Darwin. A Origem das Espécies.
Mário Ferreira dos Santos. Filosofia Concreta.
Wolfgang Smith, O enigma quântico: desvendando a chave oculta.
Belém, Pará, Brasil, Werner Nabiça Coêlho - 21.12.2016
A Verdade. Beleza e Bondade é entendida para nosso mortais como valores e significados da Trindade do Paraíso.
ResponderExcluirDificilmente iremos apreender as leis, processos e mecanismos que regem o ordenamento da vida e a evolução das criações e criaturas.
Tudo provem de Deus, Nosso Pai, a Primeira Fonte e Centro, o Criador, Controlador e Sustentador do Universos dos Universos e tudo o que nele habita.
Porém, não nos damos conta da realidade de que o Pai, não age diretamente sobre sua Criação. O Pai não é Operacional, embora tenha potencial para tal, delega por sua própria vontade, a uma miríade de agentes e agências para executar e manter seus planos. O homem em sua visão limitada e simplista atribui toda a ação e reação exclusivamente ao Pai. Definitivamente não é assim que funciona, nem mesmo nas grandes corporações, governos, instituições, tudo isso infinitamente menor se comparada à Absolutez do Pai, exige um Organização, uma estrutura de pessoas, distribuídas em departamentos para, vamos dizer, "tocar a Organização". A Criação de Universos, Constelações, Sistemas, e Planetas, e toda uma infinidade de formas de vida que os habitam, exige uma ordem, processos, e seres inteligentes, capacitados e habilitados. Ou entendemos de vez a realidade, respondendo adequadamente ao que apreendemos ou continuaremos nesse oceano de confusões. Vejam o caso de um simples planetinha situado na periferia da Via Láctea: Sua centena de registro no Paraíso, é 666, número que é da besta só em cabeça de ignorante, exigiu para o seu propósito que fosse criado, um Sol, um Sistema Solar, originalmente com 12 planetas - um deles se fragmentou ( cinturão de asteroides), Sol esse que através de um processo que incluiu a aproximação controlada um imenso sistema, que removeu material de nosso Sol, fornecedor das matérias primárias dos planetas do sistema solar - afinal o magma da Terra, não surgiu do nada. E aí, preparam o planeta por milhões de anos, até que, grupos poderosos de agentes da criação, os Portadores de Vida, aportaram em definitivo ao Planeta. Esses seres, de origem Trina, cujos corpos passam por pelos menos tres mudanças, são os diretamente responsáveis pela ativação da vida primitiva no planeta. Com paciência, parcimônia. habilidade, vão aprimorando as formas de vida, começando pelos vegetais, passando pela vida marinha, chegando aos primeiros vertebrados, chegando ao mamíferos, até depois de outros milhões de homens chegar ao homem primitivo. No fundo senhores, já passou da hora de sabermos que a evolução é um Processo Super Controlado, com interferências pontuais, os tais elos perdidos, até chegarmos ao homem moderno, passando pelos primeiro casal a exercer a Vontade, Andon e Fonta, com o surgimento das raças de cor, Sangiques, com suas seis raças evolucionárias - Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul e Indigo - que evoluíram naturalmente até a chegada de Adão de Eva, aprimoradores raciais, que deveriam ser os governadores planetários mas, falharam em seu projeto. Mesmo assim deixaram um herança excepcional para o planeta, as raças anditas( mistura de nodita com adamita)/ arianas(nobres).
Portanto senhores, não vou me alongar mais.
Caso queiram mais informações, leiam e estudem o Livro de Urântia a Quinta revelação de Época. Caso contrário vão inutilmente continuarem batendo cabeça.
Para sua informação seguem as demais revelações de Época:
1- A vinda do Príncipe Planetário - Caligástia ( Aderiu à Rebelião de Lúcifer; é o demônio Propriamente dito).
2- A vinda do Filhos Materiais/ Aprimoradores biológicos, Adão de Eva ( Que falharam em seus projeto; Eva teve um Filho com um mortal, Cano, gerando Caim, o verdadeiro fruto proibido).
3- A vinda de Melquisede Maquiventa, o Sábio de Salém, nos tempos de Abraão - foi com Melquisedeque com que Abraão falou - um mortal não fala diretamente com Deus.
4- A vinda de Jesus de Nazaré.
5-Quinta revelação de Época: O Livro de Urântia,