terça-feira, 7 de abril de 2020

A CELEUMA DA CLOROQUINA E O ESTADO DE NECESSIDADE


O que acontece com o mundo que busca certezas científicas por meio de metodologias de pesquisa demoradas enquanto vidas são ceifadas em uma situação emergencial?

Há algo em Augusto Comte, mas no fundo no fundo, a religião da ciência começou ideologicamente em Galileu e Bacon e vem sendo sistematizada desde Descartes, hoje assistimos à evidência de que é possível instaurar-se inúmeras ditaduras tecnocráticas por meio do culto à ciência, como portadora do conhecimento sagrado, que nos permite a salvação de nossas vidas terrenas.

O sagrado transitou de Deus para o homem que se especializa no atomismo quântico ou na nano-membrana celular, o paper é o portador da nova verdade revelada, com o grau acadêmico de doutorado, com base em uma verdade conforme o consenso científico.

O problema atual relativo à liberação da cloroquina, ou não, com tratamento restrito, ou não, é um premente problema bioético e politico que serve de medida para essa doidice na qual o protocolo clínico é mais importante que evidência médica reiteradamente confirmada, quando tantos resultados positivos são o testemunho da eficácia dos novos tratamentos por meio de remédio veteranos.

O estado de necessidade presente é a justificativa para adoção de todos os meios que forem possível em defesa da vida do paciente.

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