sábado, 11 de abril de 2020

Diário do Cárcere - Presídio Covid-19 - 05

11/04/2020 - Hoje aproveitei uma inspiração e redigi um texto sobre a guerra psicológica chinesa, por isso me fingi de morto o dia inteiro, espero que após a Páscoa o Brasil ressuscite deste transe. Aliás, hoje o Mito passeou com vários judas ao visitar um hospital de campanha, mas, conforme a mídia extrema noticiou ele foi causador de uma aglomeração de fanáticos, ora veja só, agora apelaram para um adjetivo clássico quando não há mais argumentos, creio que há fumaça de tentativa de golpe no ar, mas ainda creio na Providência, veremos!

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A GUERRA MIMÉTICA PROMOVIDA PELA CHINA



Conheça algumas das pandemias que marcaram a história da ...

Já está bem definido que estamos sofrendo efeitos múltiplos da pandemia de Saars Covid-19, que passarei a denominar de peste chinesa.

A multiplicidade de efeitos extrapolam, em muito, a natureza clínica do mal provocado pela peste chinesa, pois esta contaminação tem causado epidemia de pânico em diversas nações, e está alimentando, provavelmente, a maior crise econômica da história da humanidade.

Tais epidemias, viral e psicológica, também, têm causado severos surtos autoritários, motivados pela suposição de que salvar vidas humanas é mais importante que respeitar direitos humanos.

Tais fatos poderão servir de precedente para a conduta em futuras emergências de diversas naturezas, pois o que impedirá o mesmo tipo de atitude autoritária numa eventual emergência climática ou ecológica, ou até numa situação de natureza política?

O foco desta exposição é o que considero ser uma guerra mimética, promovida por meio de uma eficiente aplicação de técnicas de manipulação psicológica, e ações de desinformação, patrocinadas pela China e seus agentes implantados na Organização Mundial da Saúde.

Há também uma evidente colaboração de agentes de influência e idiotas úteis, presentes na grande mídia e nos cargos políticos simpáticos ao regime comuno-fascista chinês.

Entendo ser adequado identificar o governo chinês como comuno-fascista em face de o sistema político e econômico chinês unificar o totalitarismo político com o eficiente autoritarismo nacionalista e dirigista da economia, implementado pelo PCC.

Imagino se o acrônimo brasileiro PCC não teria sido inspirado na versão chinesa, afinal ambos são propostas de criação de Estados do Crime!

Passando ao objeto de análise que me proponho estudar, verifico que, em paralelo à pandemia viral, houve a viralização de pânico psicológico, disseminado de forma ampla e abrangente, fator este que afetou, com tal enormidade as populações, que motivou a adoção não de políticas de quarentena médica, mas, sim, de grandes paralisações econômicas e sociais, típicas de um quadro grave de  uma severa síndrome do pânico, um medo agudo da morte que fez  sociedades inteiras se esconderem embaixo da cama, dentro do armário e subir ao sótão.

O quadro geral da peste chinesa manifesta-se de forma dupla:

a) é um vírus que causa uma doença física;

b) é uma causa de síndrome de pânico, uma doença mental;

A conjugação de tais manifestações é um potencial destruidor de vidas humanas. tanto por meio de complicações de saúde, física e mental, quanto por meio de problemas oriundos da carência de bens necessários à vida.

Vivemos durante uma pandemia que causa no curto prazo morte predominantemente de idosos e empobrecimento de jovens e adultos, e, no longo prazo mortes indiscriminadas, associadas à miséria e violências, em toda a população.

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O comportamento dos governos e populações em diversas nações tem sido análogo ao de povos primitivos, ao manifestarem temor diante do sagrado em seu sentido arcaico, isto é, o medo do desconhecido desígnio dos deuses que deve ser aplacado por meio de atos religiosos sacrificiais, que são atos violentos sacralizados e racionalizados ritualmente, que objetivam nos proteger da perigosa violência caótica da peste chinesa.

Neste tipo de ritual há o bode expiatório que deverá ser executado, pois todo rito sagrado exige um ato de violência purificadora, que abata uma vítima considerada ritualmente pura, para expurgar a contaminação maléfica da pestilência impura.

Diante da peste chinesa os bodes expiatórios são todas as pessoas em sociedade, e toda e qualquer atividade, que reúna pessoas em "aglomerações" (trabalho, lazer, religião, política, etc.), passamos a ser impuros e contaminantes, por isso o sagrado isolamento.

Opinar contra o sacro isolamento horizontal é um sacrilégio!

O que tem motivado a adoção de isolamentos tão radicais, portanto, é o medo do desconhecido que exige um ritual sagrado, que magicamente, e psicologicamente, conferirá efeitos de salvação, mesmo sendo um entendimento irracional e contrário a todo o conhecimento médico e técnico-científico de séculos de combate a epidemias.

Como tal estado de coisas pôde ocorrer? 

Como a peste chinesa obteve tal efeito?

Ora, se afirmo que houve uma contaminação mimética, estou dizendo que houve uma imitação de um comportamento desejável e aceito como eficaz, um comportamento ritualístico, considerado necessário para a salvação do Povo.

A contaminação mimética em nível mundial foi estimulada pela conduta do governo comuno-fascista da China, ao adotar medidas ditatoriais em nome do bem comum, e pelo fato de que tais medidas foram referendadas pela OMS.

Posteriormente, tais medidas deixaram de ser referendadas, ao mesmo tempo em que houve nova reiteração de que há necessidade de medidas cada vez mais autoritárias, tal como retirar pessoas contagiadas de dentro dos lares isolados, em evidente processo de estimulação contraditória causadora de dissonância cognitiva. para amolecer a capacidade de discernimento de cada um de nós.

Agora passo aos mecanismos de manipulação adotados nesse processo de contaminação mimética.

Primeiro, o quadro geral que vivemos é caracterizado pelo estabelecimento de dissonância cognitiva:

"A teoria da dissonância cognitiva, elaborada em 1957 por Festinger, permite perceber o quanto nossos atos podem influenciar nossas atitudes, crenças, valores ou opiniões. Se é evidente que nossos atos, em medida mais ou menos vasta, são determinados por nossas opiniões, bem menos claro nos parece que o inverso seja verdadeiro, ou seja, que nossos atos possam modificar nossas opiniões." (BERNARDIN, Pascal. Maquiavel Pedagogo - ou ministério da reforma psicológica, 1ª ed., Campinas: Ecclesiae e Vide Editorial, p. 23)

Para que nossos atos sejam manipulados, ao ponto de modificar nossas opiniões, estamos sofrendo uma barragem de artilharia de manipulação psicológica.

Ao iniciar o atual processo de dissonância cognitiva o governo comuno-fascista chinês, em conluio com a OMS, aplicou a técnica "pé na porta", pois entre o final de 2019 e o início de 2020 fomos todos expostos, sistematicamente, ao noticiário sobre a morte massiva de pessoas no meio da rua, dentro de casa, em hospitais lotados, e, simultaneamente, às medidas de isolamento ditatoriais, crematórios móveis, construção de hospitais em 10 (dez) dias, o que deixou patente que a ideia de que isolamento horizontal, isto é, paralisação radical das atividades sociais e laborais, seria uma opção menos custosa que a morte:

"o princípio do pé-na-porta é o seguinte: começa-se por pedir ao sujeito que faça algo mínimo (ato aliciador), mas que esteja relacionado ao objetivo real da manipulação, que se trata de algo bem mais importante (ato custoso). Assim, o sujeito sente-se engajado, ou seja, psicologicamente preso por seu ato mínimo, anterior ao ato custoso." (BERNARDIN, Pascal. Maquiavel Pedagogo - ou ministério da reforma psicológica, 1ª ed., Campinas: Ecclesiae e Vide Editorial, p. 22)

Ora, quando as mortes começaram a ocorrer na Itália e no Irã, algo que surpreendeu o mundo ocidental, este voltou-se para a OMS.

No Brasil, em particular, observo que este órgão da ONU ganhou status constitucional, segundo o STF.

Assim, a classe político-midiática em nível mundial buscou solução emergencial junto à OMS, tendo esta determinado que o exemplo chinês deveria ser copiado, neste sentido, optou-se por obedecer ao prestígio da OMS, esta foi a aplicação da técnica denominada de "normas de grupo":

"'o estabelecimento de normas sociais, como os estereótipos, as modas, as convenções, os costumes e os valores'. Interrogando-se sobre a possibilidade de 'fazer com que o sujeito adote [...] uma norma prescrita, ditada por influência de um companheiro prestigioso (um universitário), e logra obter que o sujeito ingênuo modifique sua norma e a substitua por aquela do companheiro de mais prestígio'." (BERNARDIN, Pascal. Maquiavel Pedagogo - ou ministério da reforma psicológica, 1ª ed., Campinas: Ecclesiae e Vide Editorial, p. 21)

Em seguida, tudo se torna mais fácil neste plano de guerra mimética, pois uma vez que o autoritarismo tornou-se um moda, são acionados os mecanismos da submissão à autoridade em escala global, sendo imediatamente criado o efeito do conformismo perante tais ordens destas mesmas autoridades.

Uma vez que os diversos governos nacionais, estaduais e locais acataram a norma grupal emanada da "Organização Chinesa da Saúde", no dizer do primeiro ministro japonês, e, uma vez que a submissão à autoridade é uma regra da psicologia humana, o conformismo adquire uma energia inercial poderosa.

Atualmente os governos submissos à autoridade da OMS tornaram-se um:

"[...] cego e temível mecanismo: 'Esta é talvez a lição fundamental de nosso estudo: o comum dos mortais, realizando simplesmente seu trabalho, sem qualquer hostilidade particular, pode-se tornar o agente de um processo de destruição terrível'." (BERNARDIN, Pascal. Maquiavel Pedagogo - ou ministério da reforma psicológica, 1ª ed., Campinas: Ecclesiae e Vide Editorial, p. 18)

Estabelecida a contaminação mimética do pânico, na qual todos somos considerados meios potenciais de contaminação viral, fomos eleitos em massa como bodes expiatórios, portadores da violência imunda da contaminação da peste chinesa, e encaminhados para os novos campos de concentração: os lares.

Então, estabelece-se um tremendo efeito de conformismo grupal, no qual a pressão psicológica do grupo é tirânica, pois o pânico é um sintoma da violência sagrada, que deverá ser expurgada pela expulsão do mal, mesmo ao custo do sacrifício da sociedade inteira no altar de uma "ciência" sagrada sob o referendo sacerdotal do PCC/OMS:

Convém notar que, se um dos colaboradores dá a resposta correta, o indivíduo avaliado então se sente liberto da pressão psicológica do grupo e dá, igualmente, a resposta correta, resultado que ilustra bem o papel dos grupos minoritários. A realidade social, contudo, é para estes bem menos favorável, uma vez que as pressões ou sanções são aí muito intensas. (BERNARDIN, Pascal. Maquiavel Pedagogo - ou ministério da reforma psicológica, 1ª ed., Campinas: Ecclesiae e Vide Editorial, p. 19)

Assim sendo, por meio deste amolecimento da racionalidade, que principiou pela indução que é melhor o isolamento radical de todas as pessoas, mesmo ao custo da paralisação das atividades humanas normais (Técnica do pé na porta), preparou-se o mundo para o estímulo do exercício da "autoridade mundial da saúde" a orientar a adoção do isolamento horizontal (Técnica da submissão à autoridade), motivou-se, assim, os diversos governos a impor tal medida absurda e contra o bom senso, que por sua vez provoca um efeito disseminador de conformismo, atitude esta que passa a ser forçada pelos demais integrantes da sociedade uns sobre os outros (Técnica do conformismo), tudo motivado pelo medo da morte e pela esperança em salvar-se desta por meio da manutenção da pureza ritual do isolamento, mesmo que tal situação seja uma fantasia mental de um quadro de doença de pânico, uma solução mágica cujo efeito psicológico nubla a percepção da realidade concreta da vida, uma vida que necessita de normalidade para prosseguir.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Diário do Cárcere - Presídio Covid-19 - 04

10/04/2020 - Ontem decidi não entrar em debates políticos para hoje ser envolvido em discussão sobre o catolicismo ter começado com o Imperador Constantino enquanto eu levantava a bola de Pedro, mas tudo acabou bem com ninguém abrindo mão de suas posições teológicas e/ou historicistas. Enquanto isso nosso sigilo de dados telefônicos foi derrubado por decretos estaduais, e aqui fico na expectativa das futuras ações de indenização por danos morais e ações penais por abusos de autoridade que serei contratado para redigir. A Paixão de Cristo prosseguirá para o Povo pois os vendilhões estão lucrando com todo esse sofrimento.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Diário do Cárcere - Presídio Covid-19 - 03


09/04/2020 - Acendeu-se o debate sobre as virtudes de imprimir dinheiro para estimular e recuperar a economia, e haja explicar no WhatsApp que papel não é o mesmo que moeda, e que papel-moeda não é nutritivo o suficiente para substituir o feijão com arroz, daí a discussão, do nada, passa para a ineficácia da cloroquina em salvar todas as pobres vítimas do vírus dracônico, por essas e outras decidi iniciar um jejum de opiniões próprias e alheias e resolvi só relembrar que a maior história de todas os tempos está em pleno curso, e que daqui até Domingo, mais uma vez, testemunharemos a morte e ressurreição de Deus Encarnado e que está no meio de nós pelos séculos dos séculos.

(Quem sabe os pobres venezuelanos não tenham a sua própria Páscoa por estes dias vindouros?!)

Diário do Cárcere - Presídio Covid-19 - 02


08.04.2020 - Estava refletindo como o Doriana deve se inspirar em Judas, pois além de trair sua fase bolsodoria ainda teve coragem de afirmar que é dele o mérito de defender a utilização da cloroquina, por outro lado observo que o Pilatos Mandettus continua lavando suas mãos e desafiou os médicos a respeitar o juramento de Hipócrates, sem lhes autorizar expressamente por meio do "sagrado" protocolo oficial do MS, por fim nosso Presidente Messias tem suportado sua Paixão pessoal sob traições e apupos dos poderes deste mundo que tanto lhe odeiam, e assim vamos participando da Páscoa na qual estamos sendo libertados do mal provocado pelo Dragão, por meio de uma medicina descoberta pelos jesuítas.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Diário do Cárcere - Presídio Covid-19 - 01

06/04/2020 - O Brasil continua com os trabalhadores presos, perdendo seu meio de sustento, são perseguidos pela policia e discriminados socialmente. 

Enquanto isso os presidiários da pior espécie vão sendo soltos, porque vidas de meliante importam.

07/04/2020 - Enquanto aguardo o ditador local regulamentar minha saidinha da Semana Santa, reflito sobre a bioética envolvida entre liberar emergencialmente tratamento com cloroquina, cuja posologia é conhecida já por 70 anos.

Cogito se tenho que confiar no método científico, e se devo me oferecer como possível consumidor de placebo, para testes cegos com grupo de controle, para obtenção de carimbos e permissões burocráticas para salvar vidas.


A CELEUMA DA CLOROQUINA E O ESTADO DE NECESSIDADE


O que acontece com o mundo que busca certezas científicas por meio de metodologias de pesquisa demoradas enquanto vidas são ceifadas em uma situação emergencial?

Há algo em Augusto Comte, mas no fundo no fundo, a religião da ciência começou ideologicamente em Galileu e Bacon e vem sendo sistematizada desde Descartes, hoje assistimos à evidência de que é possível instaurar-se inúmeras ditaduras tecnocráticas por meio do culto à ciência, como portadora do conhecimento sagrado, que nos permite a salvação de nossas vidas terrenas.

O sagrado transitou de Deus para o homem que se especializa no atomismo quântico ou na nano-membrana celular, o paper é o portador da nova verdade revelada, com o grau acadêmico de doutorado, com base em uma verdade conforme o consenso científico.

O problema atual relativo à liberação da cloroquina, ou não, com tratamento restrito, ou não, é um premente problema bioético e politico que serve de medida para essa doidice na qual o protocolo clínico é mais importante que evidência médica reiteradamente confirmada, quando tantos resultados positivos são o testemunho da eficácia dos novos tratamentos por meio de remédio veteranos.

O estado de necessidade presente é a justificativa para adoção de todos os meios que forem possível em defesa da vida do paciente.