(de hedonai,
palavra grega, que significa “eu me deleito”),
que torna o moral dependente do prazer sensível.
Os cirenaicos defenderam essa doutrina que,
esporadicamente,
surge na de alguns autores materialistas.
esporadicamente,
surge na de alguns autores materialistas.
O eudemonismo
(de eudaimonia, que significa felicidade)
tem como fim a felicidade espiritual,
o estado de contentamento da alma.
(de eudaimonia, que significa felicidade)
tem como fim a felicidade espiritual,
o estado de contentamento da alma.
Foi essa doutrina defendida por Sócrates.
O utilitarismo
é a doutrina que defende a moral pela utilidade
ou bem-estar do individuo ou da colectividade.
é a doutrina que defende a moral pela utilidade
ou bem-estar do individuo ou da colectividade.
O perfeccionsimo
afirma que o moral está na plena realização
da essência humana, na perfeita conducção,
segundo a natureza racional do homem.
afirma que o moral está na plena realização
da essência humana, na perfeita conducção,
segundo a natureza racional do homem.
Era essa a opinião de Aristóteles.
prega o pleno desenvolvimento
de todas as inclinações e impulsos
da natureza humana, como facto de moralidade.
A ética religiosa
afirma que a moralidade
está na conformidade com a vontade de Deus,
e o mal é rebelar-se contra essa vontade.
afirma que a moralidade
está na conformidade com a vontade de Deus,
e o mal é rebelar-se contra essa vontade.
(Mário Ferreira dos Santos, Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais, p. 540)
Mário Ferreira dos Santos |
A ética material
pode ser considerada como
ética dos bens e ética dos valores.
A ética dos bens
é aquela que torna a moral
dependente dos bens reais,
que são objetos de estimação do homem,
ou dos bens ideais,
que são objetos finais
de sua estimação ou aspiração.
Bom,
portanto,
é tudo quanto permite ou auxilia
o alcance desses bens ou fins.
é tudo quanto permite ou auxilia
o alcance desses bens ou fins.
Tais são o prazer,
a felicidade,
a utilidade,
o fortalecimento da vida, etc.
Outra
divisão,
que se pode fazer sobre a ética dos bens,
consiste em fundá-la
no destino que se dê aos bens
ou fins a que se aspira:
que se pode fazer sobre a ética dos bens,
consiste em fundá-la
no destino que se dê aos bens
ou fins a que se aspira:
se
tendem para o indivíduo,
temos o individualismo,
temos o individualismo,
se
para a comunidade,
temos o universalismo.
temos o universalismo.
O
individualismo é egoísmo,
quando o que actua quer ser útil a si mesmo;
é altruísmo, quando quer favorecer a outros.
quando o que actua quer ser útil a si mesmo;
é altruísmo, quando quer favorecer a outros.
Por
isso, pode haver um individualismo altruísta,
quando se destina
aos indivíduos da colectividade
os bens ou fins desejados.
quando se destina
aos indivíduos da colectividade
os bens ou fins desejados.
Critica-se
a ética dos bens,
em todas as suas tendências,
porque não explica a moral,
por já a aceitar previamente como dada.
em todas as suas tendências,
porque não explica a moral,
por já a aceitar previamente como dada.
(Mário
Ferreira dos Santos, Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais,
p. 540)
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