É a doutrina que considera o indivíduo racional como o ponto de partida e de legitimação de tudo quanto há e existe.
É metafisicamente, uma variante viciosa do idealismo do mundo externo, e
de tôda realidade, dependente das representações do indivíduo, não
tendo uma existência independente da mente humana
(Mário Ferreira dos Santos, Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais, III volume, 3 ed. São Paulo: Editora Matese, 1965)
Conhecemos os corpos apenas pela faculdade de entender que está em
nós, e não pela imaginação nem pelos sentidos, e que não os conhecemos
pelo fato de o vermos, ou de tocarmos, mas somente pelo fato de os
concebermos pelo pensamento, conheço evidentemente que não há nada que
me seja mais fácil de conhecer do que meu espírito (grifamos e destacamos)
(DESCARTES, René. Meditação Primeira. Meditação Segunda. Meditações metafísicas. 2. ed. Introdução e notas Homero Santiago. Tradução Maria Ermantina Galvão. Tradução dos textos introdutórios Homero Santiago. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 54-5)