A essência do Inferno não é o sofrimento,
mas a vaidade;
não a dor,
mas a falta de propósito;
não o sofrimento físico,
mas o espiritual.
Dante estava certo ao colocar estes dizeres sobre os portões do Inferno:
"Abandonai toda a esperança, ó vós que entrais".
O sofrimento não é a essência do Inferno porque é possível sofrer com esperança.
Foi assim para Jo.
Ele nunca perdeu a fé nem a esperança
(que é a fé direcionada para o futuro),
e seu sofrimento mostrou-se purificador,
purgativo,
educativo:
deu-lhe olhos para ver a Deus.
Esse é o porquê de estarmos na terra.
Finalmente,
o Céu é o amor,
porque o Céu é essencialmente a presença de Deus,
e Deus é essencialmente amor (cf. Jo 4,8).
Peter Kreeft, Três filosofias de vida. Tradução de Magno Mesquita. Editora Quadrante. São Paulo, 2015, p. 10.
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