"Panteísmo, ele compreendia, era o que ele próprio sustentava;
para ele
'Deus' era a totalidade da vida criada em desenvolvimento,
e a unidade
impessoal era a essência de Seu ser;
a concorrência era portanto a
grande heresia que punha homem contra homem e atrasava o progresso,
pois, como via, o progresso está na fusão do indivíduo com a família,
da
família com a comunidade,
da comunidade com o continente e do
continente com o mundo.
Por fim, em qualquer momento o mundo nada mais é
que o estado de ânimo de uma vida impessoal.
Isto representava, de
fato,
deixar de lado a idéia católica bem como a do sobrenatural,
representava uma união de destinos terrenos,
um abandono do
individualismo por um lado e do sobrenaturalismo por outro.
Era traição
apelar de um Deus Imanente para um Deus Transcendente;
não havia Deus
Transcendente algum;
Deus, até onde podia ser conhecido,
era o homem"
(Robert Hugh Benson, in O Senhor do Mundo, p. 35)
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